Big data na vida: de megabytes a zetabytes, um caminho acelerado.
Para ter uma ideia do que as
unidades de medida no mundo digital significam, tomo como uma unidade prática
de medida um livro, "Introdução à Prática de Estatística" (Mccabe,
Moore e Craig, Sexta Edição, 2009, 1100 páginas) com um peso digital de 20
megabytes (20 Mb)
A Biblioteca do Congresso dos
Estados Unidos possui aproximadamente 36,5 milhões de livros. Se por
simplicidade, assumimos que cada livro tem 20 Mb, então o valor digital será de
73 milhões de Mb.
A capacidade de gerar dados em
todos os formatos cresce exponencialmente, os especialistas nesse campo estão
continuamente criando unidades de medida. A tabela mostra a passagem de Mb para
Gigabyte (1024 Mb), para Terabyte (1024 Gb) e assim por diante. A tabela mostra
o Geopbyte.
Já existe um monstro (lembrando
os dinossauros) o Brontobyte = 1024 x 1024 x Zb. E porque você não pode criar o
Dinobyte (em homenagem ao Tyrannosaurus rex) equivalente a 1024 x 1024 x Bb.
Sua cabeça dói? Eu também.
Para trazê-lo à escala humana
compreensível e imaginável, convertemos o conteúdo digital da Biblioteca do
Congresso: Um Terabyte (Tb) representa apenas 0,1% do conteúdo da Biblioteca,
mas um Petabyte (Pb) já é 1,47 vezes a Biblioteca. As bibliotecas de todos os
centros de pesquisa, universidades e empresas nos Estados Unidos são equivalentes
a 2 petabytes. No Peru, considerando que existem universidades com apenas 200
livros, o número total de bibliotecas universitárias, incluindo a Biblioteca
Nacional e todas as bibliotecas públicas, pode chegar a 2% ou 3% de um
petabyte.
Para 205, os dados disponíveis
serão medidos em Zetabytes (Zb) e estima-se que haverá 175 Zb. Se hoje, um ZB
equivale a um milhão e meio de bibliotecas do Congresso, qual será o valor
desses 175 Zb?
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